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Azeite de Oliva Enriquecido - Folhas de Oliva

Azeite de Oliva Enriquecido

Toda novidade em ciência passa por três estágios:

Primeiro, as pessoas dizem que ela não é verdadeira.

A seguir, dizem que é verdadeira, mas não é importante.

E finalmente, elas dizem que é verdadeira e importante, mas que não se trata de algo novo!

(autor anônimo)

 

PESQUISA COMPARATIVA ENTRE AZEITE EXTRA VIRGEM DE OLIVA E AZEITE EXTRA VIRGEM DE OLIVA ENRIQUECIDO COM AS FOLHAS DE OLIVEIRA.

A ideia de colocar as folhas da oliveira no azeite é a de potencializar alguns ácidos graxos, vitaminas, sais minerais e fibra alimentar ao consagrado azeite de oliva

Já existe no azeite de oliva vários ácidos graxos, mas o enriquecimento deste com as folhas da oliveira podem melhorar muito os já conhecidos benefícios do azeite de oliva para a saúde humana.

 

Veremos detalhadamente ao longo deste estudo os benefícios dessa inovação.

Na adição das folhas da oliveira no azeite de oliva, este funciona como um “carreador” dissolvendo os ácidos graxos e os princípios ativos e nutrientes contidos nas folhas de oliveira para o azeite.

Ao dissolverem-se no azeite de oliva, estas moléculas, muito mais preservadas nas folhas da oliveira, aumentam exponencialmente o poder do próprio azeite, como veremos em uma análise do azeite enriquecido com as folhas de oliveira realizada pela UFMG –BH – MG, pelo Departamento de Química – Laboratório de Cromatografia, realizada a cargo da Dra. Vany Ferraz.

 

Outro ponto importante é que nas folhas da oliveira existem concentrações quase 50 vezes maiores do principio ativo OLEUROPEÍNA quando comparada ao azeite de oliva extra virgem.

 

Estudos em animais e humanos apontam a oleuropeína atuando como um poderoso antioxidante, regulador da pressão arterial e com benefícios para o coração. Essa molécula é um glicosídeo amargo do grupo dos monoterpenos secoiridoides, responsável pelo sabor amargo e picante nos azeites de oliva extra virgem extraídos na hora, mas que se descobriu recentemente, ser excepcionalmente mais concentrada nas folhas da árvore da oliveira.

 

ÁCIDOS GRAXOS: DEFINIÇÃO E CLASSIFICAÇÃO.

Para entendermos a ideia de potencializar o azeite de oliva, vamos entender os ácidos graxos.

O azeite de oliva é uma mistura de éster de glicerol com ácidos graxos. Além disso, contêm pequenas quantidades de ácidos graxos livres, glicerol, fosfatados (lecitina), pigmentos, carboidratos, proteínas e compostos responsáveis pelo aroma.

O principal responsável pelos benefícios à saúde atribuídos ao consumo habitual do azeite é a sua peculiar distribuição de ácidos graxos e a influência desses sobre as lipoproteínas.

Os ácidos graxos, unidades fundamentais da maioria dos lipídeos, são ácidos orgânicos, possuindo 4 átomos a 24 átomos de carbono.

Eles podem ser de cadeias curtas (4 a 6 átomos de carbono), de cadeias médias (8 a 12 átomos) e de cadeias longas (mais do que 12).

Além do tamanho da cadeia de carbono, os ácidos graxos se diferenciam pelo número e pela posição das duplas ligações.

Quase todos possuem número par de átomos de carbono. Os mais abundantes são os com 16 carbonos ou 18 carbonos, o palmítico e esteárico, respectivamente. Os de cadeias curtas são mais abundantes na manteiga e na gordura de coco.

Os ácidos graxos não são encontrados livres nas células e nos tecidos, mas ligados covalentemente a diferentes tipos de lipídeos. O tipo e a configuração dos ácidos graxos nas gorduras são responsáveis pelas diferenças no sabor, na textura, no ponto de fusão e na absorção.

Por exemplo, o ácido graxo oléico, um monoinsaturado com 18 átomos de carbono,é predominante no azeite de oliva e é responsável pelas características organolépticas desse óleo, como a acidez e o aroma.

 

 

 

CLASSIFICAÇÃO DOS ÁCIDOS GRAXOS

Os ácidos graxos são classificados como saturados, mono e poliinsaturados, dependendo do número de duplas ligações na sua cadeia de carbonos (figura ao lado). Os saturados não contêm dupla ligação entre os átomos de carbono. Os monoinsaturados contêm uma única dupla ligação e os poliinsaturados (linolênico, linoléico e araquidônico) com duas ou mais duplas ligações.

 

TIPOS DE ÁCIDOS GRAXOS

Os saturados têm o ponto de fusão mais alto e, por isso, encontram-se na forma sólida em temperatura ambiente; as maiores fontes são as gorduras animais.

Já os óleos vegetais contêm ácidos graxos mono e poliinsaturados, apresentando ponto de fusão mais baixo e são líquidos em temperatura ambiente. Uma exceção é a gordura de coco, que tem 90% de saturados e são os ácidos de cadeia média e curta os responsáveis pelo baixo ponto de fusão.

O único ácido graxo que o ser humano não é capaz de sintetizar é o linoleico, por isso definido como essencial. Veja na Tabela 1 a concentração média dos principais ácidos graxos em quatro gorduras usadas na alimentação.

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

ÁCIDOS GRAXOS DO AZEITE

Os principais ácidos graxos presentes no azeite de oliva são o oléico (56% a 83%), o linoléico, o palmitoléico, o palmítico e o esteárico e, a maioria deles, está presente como triglicéride. Na Tabela 2 pode ser visto a concentração dos ácidos graxos no azeite de oliva segundo o "International Olive Oil Council".

Comportamento dos ácidos graxos no azeite aquecido.  COMPORTAMENTO

O aquecimento de óleos usados no preparo de alimentos, principalmente nas frituras, mais a exposição ao oxigênio, aumenta o risco de oxidar os nutrientes desses alimentos, bem como os dos óleos, alterando o valor nutricional. A qualidade do óleo usado várias vezes na fritura depende de vários fatores, especialmente da composição do alimento submetido à fritura e do tipo de óleo usado.

 

O azeite de oliva, pelo seu elevado conteúdo de ácidos graxos monoinsaturados e pouco de poliinsaturados, é mais estável no aquecimento. Mas nem por isso, ele deve ser reaproveitado várias vezes na fritura. Veja na Tabela 3 as mudanças na composição dos ácidos graxos do azeite "in natura" e do azeite usado na fritura.

Observe que o ácido graxo oléico (monoinsaturado) diminui em 35% na fritura, enquanto o linoléico (poliinsaturado) diminui muito mais, 76%.

É isso que justifica a maior estabilidade do azeite de oliva nas frituras.

É sabido que quanto maior o número de reutilização do óleo usado na fritura, maior a concentração de ácidos graxos saturados, que são absorvidos pelos alimentos e não é nada saudável para o organismo. O ideal é não reaproveitar o óleo usado na fritura.

 

Outro aspecto relevante no aquecimento dos óleos é a excreção da gordura.

Tentando comprovar a correlação entre o tipo e a quantidade desse nutriente excretado com a ingestão de alimentos fritos, o pesquisador MÁRQUEZ-RUIZ, G., em 1992 estudou o efeito do azeite "in natura" e do termicamente oxidado na excreção fecal de gordura.

Os resultados mostraram que a quantidade de colesterol nas fezes é maior quando o azeite usado está na forma "in natura" em comparação com o azeite aquecido.

 

Entre os vários componentes da dieta, a quantidade e o tipo da gordura habitualmente usado tem recebido mais atenção, pelas várias condições patológicas associadas com este nutriente, particularmente as doenças cardiovasculares e alguns tipos de câncer.

 

Um fato que deve ser analisado é a diferença da qualidade da gordura "crua" e daquela que passou por algum processamento culinário.

Relacionar a quantidade de gordura ingerida com a prevalência de doenças é muitas vezes difícil. Um exemplo é o caso da dieta do Mediterrâneo, conhecida como uma alimentação saudável, mas rica em gordura.

A explicação da menor morbidade e mortalidade por doenças cardiovasculares, nessa população, é a pequena quantidade de gorduras saturadas e maior de monoinsaturadas e das poliinsaturadas da série w-3, oriundas dos peixes.

 

AS FOLHAS DE OLIVEIRA MICRONIZADAS NO AZEITE

Comparativo de Ácidos Graxos entre o azeite extra virgem e o azeite extra virgem enriquecido com as folhas de oliveira

A análise comparativa entre o azeite extra virgem recém prensado e o azeite enriquecido com 5% das folhas da oliveira trouxeram resultados surpreendentes.

Veja na Tabela 4 os resultados, embora haja uma discreta melhora de 0,6% nos Ácidos Graxos totais, é extremamente relevante a diferença entre alguns Ácidos Graxos que compõe o azeite, tendo em vista que as características intrínsecas de conservação do azeite no momento da extração vão gradativamente diminuindo com o tempo, reduzindo-se pelo efeito da própria oxidação do mesmo.

Porém, ao enriquecer o azeite extra virgem, mesmo que tenha sido produzido a mais de 12 meses (caso do azeite importado espanhol que serviu como base para o enriquecimento com as folhas e análise na UFMG), não só houve uma melhora na configuração total de bio disponibilidade dos Ácidos Graxos, mas alguns potencializaram-se significativamente.

 

A análise comparativa entre o azeite extra virgem recém prensado e o azeite enriquecido com 5% das folhas da oliveira trouxeram resultados surpreendentes.

Veja na Tabela 4 os resultados, embora haja uma discreta melhora de 0,6% nos Ácidos Graxos totais, é extremamente relevante a diferença entre alguns Ácidos Graxos que compõe o azeite, tendo em vista que as características intrínsecas de conservação do azeite no momento da extração vão gradativamente diminuindo com o tempo, reduzindo-se pelo efeito da própria oxidação do mesmo.

 

Porém, ao enriquecer o azeite extra virgem, mesmo que tenha sido produzido a mais de 12 meses (caso do azeite importado espanhol que serviu como base para o enriquecimento com as folhas e análise na UFMG), não só houve uma melhora na configuração total de bio disponibilidade dos Ácidos Graxos, mas alguns potencializaram-se significativamente.

 

 

 

O Ácido Graxo Linoléico C18:2n6 mostrou um aumento de 138% em relação ao azeite recém prensado, acompanhado por igualmente significativas diferenças como o Ácido Palmítico C16:0 superior em 32%, e o Ácido Palmitoléico C16:1 superior em 40%.

Mesmo a diminuição de dois Ácidos Graxos como o Esteárico C18:0 em 18% e o Ácido Graxo Oléico em 16,5%, são pequenas quando comparados aos ganhos em relação aos três outros ácidos já mencionados. Essas diferenças conferem ao Azeite Extra Virgem enriquecido com as folhas de oliveira uma particularidade fantástica conforme veremos adiante.

 

MAIS SOBRE O ÁCIDO GRAXO LINOLÉICO C18:2

 

Ao analisarmos os resultados na Tabela 4, fica patente a irrefutável melhoria nas condições graxas do azeite enriquecido com as folhas de oliveira, pois houve, conforme resultado analítico da UFMG, um aumento de 138% no Ácido Linoléico - C18: 2n6, o mais importante dos ácidos graxos no azeite de oliva, justamente promovido pela adição da folha da oliveira micronizada uma vez que, como já foi informado acima, trata-se do único ácido graxo que o ser humano não é capaz de sintetizar, o linoléico, por isso definido como essencial.

Pode-se afirmar que surge uma “nova fonte” com possibilidades bem maiores e realmente bem mais expressivas na fonte de obtenção do Ácido Graxo C18:2n6 Linoléico quando aditivado ao azeite extra virgem as folhas de oliveira.

Além do mais se torna muito mais rico neste ácido que as tradicionais fontes encontradas em óleos de canola, girassol, soja, prímula da noite, de borragem, etc.

Inúmeros estudos mostram que o Ácido Linoléico C18:2n6 apresentou, em pesquisas com animais e humanos, situações surpreendentes, entre elas que pode diminuir o catabolismo muscular; aumentar a secreção de hormônio de crescimento; diminuir a taxa total de colesterol; aumentar a taxa de HDL (Bom Colesterol); aumentar a ação da insulina; otimizar o uso de oxigênio para a produção de energia (requerida para atletas); e que também pode estar diretamente envolvido na aceleração da perda de gordura corporal.

Uma pesquisa científica da UNIPAR – Universidade do Paraná, sobre os Efeitos Nutricionais e Metabólicos de Dietas Ricas em Ácidos Graxos Poliinsaturados para os Ruminantes e os Benefícios para o Homem, traz a seguinte nota:

“... O ácido linoléico, ácido octadecadienóico com duas insaturações, C18:2, possui várias formas de isômeros, no qual irão diferenciar conforme o posicionamento e a geometria das duplas insaturações, devido às modificações, este é chamado ácido linoléico conjugado (CLA). O isômero de CLA mais característico na gordura dos ruminantes, tanto no leite quanto na carne, é o C18:2 cis-9, trans-11, no qual esse conjugado específico, possui características anticarcinogênicas...”

A relação dos ácidos graxos no caso do Ô 6 para o Ô 3 atualmente pode chegar a proporções de até 30 partes de ômega 6 para 1 parte de ômega 3 e em algumas dietas até mesmo de 145 partes de ômega 6 para apenas uma parte de ômega 3.

 

No leite materno, por exemplo, temos a relação de 45 partes de ômega 6 para 1parte de ômega 3. Na alimentação moderna, rica em frituras e fast foods, a proporção média é de 50 partes de ômega 6 para uma parte de ômega 3.

 

O ideal, entretanto é que essa relação entre ômega 3 e 6 sejam as mais próximas possíveis. Essa estimativa de desequilíbrio pode trazer prejuízos à constituição cerebral além de possíveis quadros inflamatórios recorrentes pela liberação de moléculas inflamatórias de nome PG1 PG2(prostaglandinas).

 

Na tabela abaixo encontramos os seguintes índices:

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

OS NUTRIENTES NAS FOLHAS DE OLIVEIRA.

 

Nos gráficos 1,2 e 3, mostro os resultados de análises realizadas pelo Centro de Química de Alimentos e Nutrição Aplicada do ITAL- Instituto de Tecnologia de Alimentos - CAMPINAS – SP.

Foram três análises feitas com as folhas de oliveiras cultivadas em propriedade rural própria exclusivamente com finalidade nutricional.

 

ÁCIDOS GRAXOS ENCONTRADOS NAS FOLHAS DE OLIVEIRA

 

Análise : CQ 2062/2004

SAIS MINERAIS ENCONTRADOS NAS FOLHAS DE OLIVEIRA

Análise: CQ 2062/2004

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

VITAMINAS ENCONTRADAS NAS FOLHAS DE OLIVEIRA

 

Análise: CQ 5035/2006

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

Todo este estudo tem como objetivo mostrar a possibilidade oportuna do enriquecimento do azeite de oliva com as folhas de oliveira, por tratar-se da mesma constituição, pois, da oliveira se retiram os frutos para alimentação ou produção do azeite, da oliveira se retiram as folhas, com inúmeros usos nutricionais, como chá, cápsulas, tinturas, florais, temperos, etc.

 

Esta mesma base fito química entre as folhas, o fruto, o azeite e da própria madeira da oliveira são idênticas e igualmente ricas em micro nutrientes “preservados” como antioxidantes, vitaminas, sais minerais e de ácidos graxos.

 

ANÁLISE COMPARATIVA CALÓRICA ENTRE O AZEITE DE OLIVA E AS FOLHAS DA OLIVEIRA

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

As folhas da oliveira são mais interessantes em termos nutricionais e infinitamente menos calóricas como podemos ver acima.

Elas podem ser consumidas sem serem engordativas como o azeite de oliva. Em 100 gramas de folhas de oliveira micronizadas encontramos percentuais significativos das necessidades básicas diárias de nutrientes vegetais e não sintéticos, porém são preconizadas dosagens bem menores que variam de 1 a 5 gramas diárias, pois a biodisponibilidade dos micronutrientes contidos nas folhas da oliveira já são suficientes nestas dosagens.

Outro dado surpreendente foi a descoberta de um alto índice de fibra alimentar nas folhas da oliveira (50,27g em 100g), superior inclusive ao farelo de cereais (33g em 100g) proporcionalmente.

O azeite de oliva, como mostro abaixo, não contêm fibra alimentar alguma.

ANÁLISE COMPARATIVA DE FIBRA ALIMENTAR ENTRE O AZEITE DE OLIVA E AS FOLHAS DE OLIVEIRA

São inúmeros os estudos a respeito das fibras alimentares, que no caso das folhas da oliveira não são solúveis, portanto, regulam o trânsito intestinal e está diretamente envolvida na produção de inúmeros processos metabólicos, entre eles a produção de neurotransmissores como a serotonina.

Todos esses micros nutrientes são totalmente preservados pelo sistema celular vegetal e não se oxidam facilmente, diferentemente do azeite de oliva que pode se oxidar com maior facilidade dentro da própria embalagem, por exemplo: Pela ação da radiação solar.

Para surpresa do meio científico e acadêmico, as folhas da oliveira, conforme os gráficos anteriores contém 18 ácidos graxos, 12 sais minerais e 11 vitaminas que se desconhecia até então nas folhas da oliveira, estes estudos estão no meu livro Oliveira a Árvore da Vida.

 

A OLEUROPEÍNA NAS FOLHAS DA OLIVEIRA E SUA GRADUAÇÃO, POTÊNCIA E SOLUBILIDADE NO ÓLEO DE OLIVA

Uma única análise feita até o presente momento no Brasil foi realizada em Maio de 2009 pela UFMG –BH – MG, pelo Departamento de Química – Laboratório de Cromatografia a cargo da Dra. Vany Ferraz, e essa análise tiveram como objetivo mensurar quantitativamente o princípio ativo Oleuropeína (esta foi a primeira importação de oleuropeína do Brasil e foi realizada por mim.

Com este dado concreto podemos então comparar o índice de oleuropeína das folhas e ramos da oliveira com o índice encontrado em pesquisas internacionais no azeite extra virgem de oliva.

A análise e a comparação mostraram resultados surpreendentes e pela primeira vez estão sendo divulgados. Sabíamos até então que existia uma concentração maior da oleuropeína nas folhas da oliveira, mas não quanto era essa diferença entre folhas e o azeite de oliva.

Vejamos o que nos mostra a tabela a seguir:

 

TABELA 8 - ÍNDICE DE OLEUROPEÍNA NO AZEITE E NAS FOLHAS DE OLIVA

 

 

 

 

*a-) University of Lleida - Agronomical, Forestal and Food Systems. Espain-2006

*b-) UFMG

*c-) O padrão de referência para uma colher de sopa com10g é de 100 kcal (esse padrão pode variar)

 

Em um grama das folhas da oliveira micronizadas encontramos 3,74 mg de oleuropeína, conforme nosso padrão analisado pela UFMG, e em um quilograma do azeite de oliva extra virgem a proporção é de 0, 015, conforme o divulgado em 2006 pela Universidade de Lleida na Espanha.

Ou seja, comparativamente as folhas e ramos da oliveira concentram um percentual vertiginosamente maior em oleuropeína se comparado ao azeite extra virgem de primeira expressão e exponencialmente menor em termos calóricos quando comparado ao azeite de oliva, o resultado é simplesmente estarrecedor!

Diferença de 25 vezes mais oleuropeína em um grama das folhas da oliveira em relação a uma colher de sopa de azeite extra virgem. Em termos calóricos, para se estratificar a mesma quantidade de oleuropeína no azeite, seria necessário a ingestão de 25 colheres de azeite que significam 2.500 Kcal.

Por fim, todos os dados expostos acima confirmam que o azeite é um excelente fornecedor de ácidos graxos essenciais, mas deixa muito a desejar em relação aos antioxidantes, entretanto, na mesma árvore que dá os frutos que geram o azeite, encontra-se a maior fonte de um poderosíssimo antioxidante: a oleuropeína, que está em maior concentração nas folhas e ramos da oliveira.

No Azeite Folhas de Oliva®, em um frasco com 250 ml são adicionadas as folhas de oliveira micronizada, sem agrotóxico, fornecendo, portanto, incríveis 18,7mg de oleuropeína pura e no frasco de 500 ml o índice de oleuropeína é de 37,4mg!

Dosagens que, segundo pesquisas, são mais que suficientes para manter todo o sistema imunológico ativado, tornando a oleuropeína enriquecida com as folhas de oliveira no azeite extra virgem uma poderosa moduladora da saúde, prevenindo cânceres, reforçando as células, melhorando o sistema imunológico, protegendo o DNA, impedindo o ataque de radicais livres e muito mais.

Embora poderosa em seus efeitos, a Oleuropeína é um princípio ativo muito delicado.

 

Ela é “solúvel” no azeite de oliva, pois, se é encontrada no azeite, ela pode ser “carreada” e “dissolvida” por este graxo que a integra totalmente em sua estrutura. Algumas situações podem degradar a oleuropeína completamente e em outros casos minimizar seu poder, por exemplo, nas azeitonas em conserva a oleuropeína se degrada por completo em função do processo produtivo e dos inúmeros ácidos e sais aplicados aos frutos para que sejam conservados e envasados.

Na extração a “frio” do azeite de oliva, que não é exatamente a frio, pois o sistema de extração atinge temperaturas significativas em função da moagem e principalmente da centrífuga (figura 3), a oleuropeína pode se degradar por completo a partir da segunda extração ou azeite virgem.

 

 

CENTRIFUGAÇÃO DA PASTA DA OLIVA

 

Centrifugação para separação da água e do óleo, no tubo de saída à esquerda, vemos um líquido escuro, tratasse da água contida nos frutos (azeitona), rica em oleuropeína, porém descartada neste processo, e à direita o azeite, em cor verde oliva. Este processo vem depois da moagem do fruto da oliveira e não é a “frio” como se imagina e sim quente devido à turbina centrífuga extratora mesmo que de uma primeira passagem pelo sistema, daí o nome “primeira prensagem”.

Em virtude do sistema de centrifugação a temperatura chega, em alguns casos (dependendo do fruto), a mais de 120ºC destruindo uma grande quantidade de moléculas de oleuropeína. Os ácidos graxos, porém, permanecem intactos, garantindo na primeira prensagem os excelentes níveis graxos dos frutos, entretanto, a repassagem do bagaço várias vezes pelo sistema também acabará por comprometer por completo a boa qualidade do azeite de oliva.

COMPOSIÇÃO FINAL DO AZEITE FOLHAS DE OLIVA® ENRIQUECIDO COM AS FOLHAS DA OLIVEIRA

FRASCO COM 250 g

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

CONCLUSÃO

Este estudo comparativo mostra de forma inédita no Brasil, e acredito no mundo, quão importante foi a descoberta do enriquecimento das folhas da oliveira no azeite de oliva e ainda mais importante, que a folha da oliveira pode ser integrada ao azeite não só extra virgem, mas também ao azeite comum, melhorando exponencialmente suas características fenólicas em relação a oleuropeína, criando um conjunto extraordinariamente antioxidante quando aliado aos ácidos graxos do azeite.

As folhas da oliveira micronizadas podem, portanto, ser adicionadas tranquilamente ao azeite de oliva, pois são totalmente atóxicas conforme estudo da UFV-MG do Centro de Ciências Biológicas e da Saúde do Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular do Laboratório de Biofármacos).

A oleuropeína encontrada em nossas folhas de oliveira, pelo Instituto de Ciências Exatas do Departamento de Química do Laboratório de Cromatografia da UFMG-BH, traz índices fantásticos de enriquecimento do azeite, assegurando índice mais que adequado para uma perfeita manutenção desse fenólico na saúde.

O objetivo maior do enriquecimento é, portanto a melhoria nas características aromáticas, nutricionais, vitamínicas, minerais e graxas do azeite de oliva ,seja ele extra virgem, virgem ou comum, como vimos nas pesquisas realizadas pelo Centro de Química de Alimentos e Nutrição Aplicada do ITAL- Instituto de Tecnologia de Alimentos - CAMPINAS – SP.

A adição no azeite de oliva das folhas micronizadas da própria árvore da oliveira, é uma alternativa segura, eficaz, única e inovadora no mundo para “turbinar”, potencializar um produto tão valorizado no consumo humano, conferindo a este produto significativos ganhos nutricionais como demonstrado no estudo, consagrando ainda mais o que já é utilizado pelo ser humano há milhares e milhares de anos.

 

 

FONTES

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

 

FONTES DE PESQUISA:

PACETTA, F. COSMO - OLIVEIRA A ÁRVORE DA VIDA – Vida e Consciência Editora, ISBN 978-85-90717 – 80-5. Ano 2007. Cap 2 A História da Oliveira, Pág 21 a 34.

ITAL - Centro de Química de Alimentos e Nutrição Aplicada do ITAL- Instituto de Tecnologia de Alimentos - CAMPINAS – SP.

UFMG –BH –MG. LAUDO CIENTÍFICO UNIVERSIDADE FEDERAL DE MINAS GERAIS – INSTITUTO DE CIÊNCIAS EXATAS – DEPARTAMENTO DE QUÍMICA - LABORATÁRIO DE CROMATOGRAFIA. Solicitante: Folhas de Oliva Produtos Naturais em 05 de Maio de 2009.

UNIPAR - MODESTO, E.C., SANTOS, G.T., VILELA, D., GONÇALVES, G.D., MAKOTO, M. Efeitos nutricionais de dietas ricas em ácidos graxos poliinsaturados para os ruminantes e alguns benefícios para o homem. Arq. ciên. Vet. Zool., UNIPAR. 5(1): p. 119-134, 2002.

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